segunda-feira, 15 de junho de 2015

LUCIENE ARAÚJO - PAPÉIS SOCIAIS DE GÊNERO 12 de julho 2002 DRTPB


PAPÉIS SOCIAIS DE GÊNERO 12 de julho 2002 DRTPB

O PODER DE GERAR não justifica que as mulheres tenham que se ocupar sozinhas da alimentação e do cuidado dos adultos, dos idosos e dos doentes da família.

Reforçada pela força física o exercício da autoridade masculina sobre as mulheres e crianças se tornou universal e aceito por diversos povos e culturas como se fosse natural, mas A AUTORIDADE NÃO É UM ATRIBUTO BIOLÓGICO, é uma conduta ensinada e aprendida, aos, e pelos meninos desde a infância, se tornando uma característica de masculinidade e um grande privilégio nas relações.

Os homens continuam sendo socializados para exercerem a autoridade e para transformarem sua agressividade em agressão. As mulheres são socializadas para se deixarem subjugar por essa autoridade, a ela se submeterem pacificamente, e serem eficientes negociadoras de conflitos. Grande exemplo é o que ocorre com a população presidiária, quando as mulheres significam apenas 8% da população presidiária brasileira, sendo os homens os 92% dessa população penal a cometerem portanto, mais delitos.
"O fato das mulheres praticarem menos delitos deveria ser um instrumento de maior reflexão sobre a forma como se socializam as crianças e sobre os valores masculinos agressivos, frios e autoritários que não são questionados. A socialização que se dá as mulheres é efetiva quanto ao seu menor envolvimento com os delitos! então, por que não se socializa aos homens da mesma maneira para não delinquir, adquirindo eles mais e maior controle dos seus atos????
É o estudo e pesquisa do controle social apenas em relação aos homens que permite aos homens atuarem de forma arbitrária e violenta em relação as mulheres, bem como nos locais públicos, CUJA MAIOR VIOLÊNCIA É DE HOMENS SOBRE HOMENS. E os homens também como agressores das mulheres.

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